sexta-feira, 4 de julho de 2014

Analistas da copa



De repente não éramos mais 200 milhões de técnicos. Éramos 200 milhões de psicólogos.

Não estávamos mais discutindo se Romário deveria ter sido convocado ou se Telê tinha que botar ponta. Estávamos patrulhando o comportando dos jogadores. Se deveria rir ou chorar. 

Dizer como alguém deve demonstrar o sentimento é de uma arrogância, que leva aos conceitos mais rasos: “Choro é sinal de desequilíbrio emocional!”. Não me lembro de ter visto o mais desequilibrado desta copa chorando antes de entrar em campo. Dentro dele, Suarez não suportou a pressão. Ou então, para a tese receita de bolo de fubá: “Um líder deve fazer assim, assim e assim!”. E eles nem imaginam quantos tipos de liderança existem.

O ser humano gosta desse tal achismo barato. Se é caro é bom. Se é carioca é malandro. Se é Galvão é chato. Se é chorão é fraco.


Uma lógica rápida e pobre. Se bem que, dependendo do jogo de hoje e da narração do Galvão, posso muito bem mudar de opinião. Neymar que está certo. Também preciso fazer análise.


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