quarta-feira, 9 de julho de 2014

7 momentos da copa


1 -Chorar antes de entrar em campo não faz de nenhum jogador um derrotado. Geralmente os derrotados são os que choram depois. 

2 - Fred fez um Brasil inteiro se questionar: “Quando é que o bigode saiu de moda?”

3 - Felipão é excelente nas entrevistas. Sabe inibir um repórter, pautar a imprensa e dar preferência para 5 ou 6 coleguinhas, deixando todos outros jornalistas pau de vida. Ou seja, daria um ótimo chefe de redação.

4 - Num time em que não existe criação e nem marcação, culpar o goleiro ou o finalizador é a mesma coisa que culpar o estagiário da FIFA pela ação dos cambistas. (Exagerei, tá bom... Mas a Alemanha também exagerou e está todo mundo aplaudindo.) 

5- O tic-tac da Espanha não morreu. A Alemanha comprou. Questão de mercado.

6 - O futebol do Brasil não morreu. A Alemanha nocauteou. Questão de tratamento. Agora é a hora e a vez do SUS, Brasil!

7 - Gol da Alemanha.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Analistas da copa



De repente não éramos mais 200 milhões de técnicos. Éramos 200 milhões de psicólogos.

Não estávamos mais discutindo se Romário deveria ter sido convocado ou se Telê tinha que botar ponta. Estávamos patrulhando o comportando dos jogadores. Se deveria rir ou chorar. 

Dizer como alguém deve demonstrar o sentimento é de uma arrogância, que leva aos conceitos mais rasos: “Choro é sinal de desequilíbrio emocional!”. Não me lembro de ter visto o mais desequilibrado desta copa chorando antes de entrar em campo. Dentro dele, Suarez não suportou a pressão. Ou então, para a tese receita de bolo de fubá: “Um líder deve fazer assim, assim e assim!”. E eles nem imaginam quantos tipos de liderança existem.

O ser humano gosta desse tal achismo barato. Se é caro é bom. Se é carioca é malandro. Se é Galvão é chato. Se é chorão é fraco.


Uma lógica rápida e pobre. Se bem que, dependendo do jogo de hoje e da narração do Galvão, posso muito bem mudar de opinião. Neymar que está certo. Também preciso fazer análise.