Não sei se vocês repararam, mas de uns tempos pra cá, o mundo vive um período de ressurgimento. Menos a minha inspiração que não consegue encontrar uma maneira menos cretina de começar o texto. Bem, torço para que ela também acompanhe os novos tempos e ressurja nas próximas linhas. Que a sorte esteja comigo. Aos leitores de fé, segue a redação.
O fato mais emblemático desse período se chama Rubinho Barrichello. No meu texto, ele aparece sim em primeiro (embora um parágrafo já o tenha ultrapassado, mas não vamos levar isso em conta, ok?). Ele é o melhor exemplo de que o tempo premia aquele que corre atrás (sem gracinhas, por favor. Vocês entenderam o que eu quis dizer).
No início do ano, Rubinho ainda entregava currículo e todos apostavam que ele ficaria a pé. Meses depois, o panorama é outro:
1º - Ele está em uma das melhores equipes da fórmula 1. Equipe essa que por pouco não participa da temporada. Surgiu aos 45 do segundo tempo das cinzas da Honda;
2º - Pela primeira vez na carreira, Rubinho tem a chance real de vencer um campeonato.
Para completar a situação simbólica, seu principal oponente é o outro piloto do time, Jenson Button, também dado como aposentado. Ou seja, as circunstâncias são perfeitas para assistir a uma corrida dos carros da Brawn GP e soltar o comentário candidato a piada: “Eles fizeram a melhor volta dos que não foram”. Não sei como Galvão Bueno ainda se conteve. Por incrível que pareça, talvez ele tenha um senso crítico melhor do que o meu.
No futebol, não vou falar de Ronaldo, pois aí seria “A volta dos que não foram nº 132”. Mas e o Petkovic, hein? Quem esperava que ele fosse jogar o que está jogando? Não, não vale a opinião dos otimistas fanáticos! Esses acertaram, inclusive, que Romário entraria novamente em campo. Nesse caso é “A volta de quem, pelo jeito, nunca vai”.
Quando o reaparecimento não é espontâneo, a lógica prevalece e a coisa fica meio artificial. O programa Fantástico, por exemplo, foi buscar lá no Uruguai, o cantor Belchior. Até aí, tudo bem... Mas tinha que trazer o Silvinho Ursinho Blau Blau de Brinquedo? Se o Beto Barbosa ressurgir, vou começar a acreditar num complô da Globo para nos deixar no limite.
Na política, já passamos do limite. Sarney parece imortal. Aliás, quem teve a “genial” ideia de dar esse título pra ele? Com seus poderes secretos, ele protagonizou no Senado “A volta de quem (mas por que será?, Meu Deus, me responda) não foi”. E assim descobrimos que algumas questões não são tão irrevogáveis assim.
É por tudo isso que eu ainda tenho esperança no Fluminense. Só não tenho mais inspiração.
O fato mais emblemático desse período se chama Rubinho Barrichello. No meu texto, ele aparece sim em primeiro (embora um parágrafo já o tenha ultrapassado, mas não vamos levar isso em conta, ok?). Ele é o melhor exemplo de que o tempo premia aquele que corre atrás (sem gracinhas, por favor. Vocês entenderam o que eu quis dizer).
No início do ano, Rubinho ainda entregava currículo e todos apostavam que ele ficaria a pé. Meses depois, o panorama é outro:
1º - Ele está em uma das melhores equipes da fórmula 1. Equipe essa que por pouco não participa da temporada. Surgiu aos 45 do segundo tempo das cinzas da Honda;
2º - Pela primeira vez na carreira, Rubinho tem a chance real de vencer um campeonato.
Para completar a situação simbólica, seu principal oponente é o outro piloto do time, Jenson Button, também dado como aposentado. Ou seja, as circunstâncias são perfeitas para assistir a uma corrida dos carros da Brawn GP e soltar o comentário candidato a piada: “Eles fizeram a melhor volta dos que não foram”. Não sei como Galvão Bueno ainda se conteve. Por incrível que pareça, talvez ele tenha um senso crítico melhor do que o meu.
No futebol, não vou falar de Ronaldo, pois aí seria “A volta dos que não foram nº 132”. Mas e o Petkovic, hein? Quem esperava que ele fosse jogar o que está jogando? Não, não vale a opinião dos otimistas fanáticos! Esses acertaram, inclusive, que Romário entraria novamente em campo. Nesse caso é “A volta de quem, pelo jeito, nunca vai”.
Quando o reaparecimento não é espontâneo, a lógica prevalece e a coisa fica meio artificial. O programa Fantástico, por exemplo, foi buscar lá no Uruguai, o cantor Belchior. Até aí, tudo bem... Mas tinha que trazer o Silvinho Ursinho Blau Blau de Brinquedo? Se o Beto Barbosa ressurgir, vou começar a acreditar num complô da Globo para nos deixar no limite.
Na política, já passamos do limite. Sarney parece imortal. Aliás, quem teve a “genial” ideia de dar esse título pra ele? Com seus poderes secretos, ele protagonizou no Senado “A volta de quem (mas por que será?, Meu Deus, me responda) não foi”. E assim descobrimos que algumas questões não são tão irrevogáveis assim.
É por tudo isso que eu ainda tenho esperança no Fluminense. Só não tenho mais inspiração.
Mais 1 texto perfeito,q sintetiza bem essa nova onda da "Volta dos q ñ foram"!!!!
ResponderExcluirAcidez nas palavras sempre,fera,kkkkkkkkkkkk!
Pô, quando li que "Fênix está na moda" eu já estava indo pegar minha fantasia de Cavaleiros do Zodíaco no armário...
ResponderExcluirMandou bem no texto, chefe!